por Vincent Cheung
Devemos ameaçar todos os professores da descrença em nome de Jesus. Isso inclui os cessacionistas, mas não somente os cessacionistas. O cessacionismo é muitas vezes debatido porque se trata de uma controvérsia conhecida, e existe um termo em comum para fazer isso. Entretanto, trata-se de uma questão básica, de modo que, mesmo depois de uma pessoa ter superado o cessacionismo, ela teve apenas um pequeno progresso. A admissão dos dons do papel tem se tornado cada vez mais popular do que já foi antes, mas isso ainda é insuficiente. Poderia ser até mesmo um posicionamento enganoso, porque é bem aqui que as pessoas dizem finalmente crer no que a Escritura ensina, mas o problema é que elas ainda se recusam a fazer o que ela diz. Tiago escreveu que, se olharmos a Palavra de Deus, mas não obedecermos a Palavra de Deus, enganamos a nós mesmos. Pensamos que estamos fazendo algo, quando não estamos fazendo nada. Sentimos que honramos o evangelho, mas nós o desonramos ainda mais.
Devemos ameaçar todos os professores da descrença em nome de Jesus. Isso inclui os cessacionistas, mas não somente os cessacionistas. O cessacionismo é muitas vezes debatido porque se trata de uma controvérsia conhecida, e existe um termo em comum para fazer isso. Entretanto, trata-se de uma questão básica, de modo que, mesmo depois de uma pessoa ter superado o cessacionismo, ela teve apenas um pequeno progresso. A admissão dos dons do papel tem se tornado cada vez mais popular do que já foi antes, mas isso ainda é insuficiente. Poderia ser até mesmo um posicionamento enganoso, porque é bem aqui que as pessoas dizem finalmente crer no que a Escritura ensina, mas o problema é que elas ainda se recusam a fazer o que ela diz. Tiago escreveu que, se olharmos a Palavra de Deus, mas não obedecermos a Palavra de Deus, enganamos a nós mesmos. Pensamos que estamos fazendo algo, quando não estamos fazendo nada. Sentimos que honramos o evangelho, mas nós o desonramos ainda mais.
O evangelho exige que não apenas afirmemos os dons do Espírito em nossa doutrina, mas que os ensinemos e os exercitemos agressivamente. Mesmo após fazer essas coisas, muita descrença ainda pode permanecer além da categoria de dons espirituais. Por exemplo, uma pessoa estar convencida sobre o dom da cura, e mesmo após ter testemunhado ou realizado uma cura por meio de tal dom, ela ainda pode permanecer ignorante quanto ao fato de que a cura foi assegurada no tempo presente pela expiação de Cristo, que esta é prometida à fé, e que deve ser recebida à parte de qualquer dom. Esta verdade é ainda mais básica para o evangelho do que os próprios dons espirituais, porém é ainda mais negada do que os próprios dons espirituais, e até por pessoas que operam com dons espirituais. Então, é evidente que os cristãos não alcançaram o ponto onde eles poderiam orar com confiança, “o pão nosso de cada dia, dá-nos hoje”. E que eles rejeitam completamente o ensinamento de Jesus, de que se buscássemos primeiro o reino de Deus, então “todas essas coisas”, coisas que os pagãos procuram, seriam acrescentadas a nós.
Lembre-se de que estas coisas constituem os ensinamentos que foram dados por Jesus antes mesmo dele subir à cruz ou ascender ao Céu, e antes dele derramar o Espírito Santo para capacitar o seu povo. É desse modo que a igreja caiu. Os cristãos ainda não acreditam no que Jesus esperava que seus seguidores acreditassem antes da sua crucificação. E, no entanto, muitas dessas pessoas estão obcecadas por pontos técnicos da teologia e da filosofia cristã, e se consideram fiéis e fortes na apologética e noutras coisas mais. E quanto aos ensinamentos delas sobre aqueles que estão “em Cristo”? E quanto a doutrina de que fomos feitos justiça de Deus, em Cristo? A consciência do pecado permeia toda a doutrina e religião deles, mas o escritor de Hebreus diz que aqueles que foram purificados não deveriam mais ter a consciência do pecado. Continuar a pregar, e até mesmo insistir na consciência do pecado, não é humildade, mas sim relegar o sangue de Cristo ao nível do sangue de touros e cabras. É fácil de encontrar com essas pessoas tomos de centenas de páginas sobre arrependimento, depressão e melancolia, mas não podemos encontrar algum que fale muito sobre a nossa posição como justiça de Deus, e de que, como Paulo disse, nós reinaremos em vida por meio de um, Jesus Cristo. Se isso não é uma negação do evangelho, o que mais pode ser? E são eles que condenam outras pessoas. O que é preciso? E são eles que condenam as pessoas.
Nós oferecemos vários exemplos, mas a lista de itens parece ser infinita. Não há um termo em comum para cobrir tudo isso. Novamente, o cessacionismo apenas é uma discussão em comum porque as pessoas estão familiarizadas com isto, e há um termo comum bem conveniente para isso. Mas há todo um reino de incredulidade além da rejeição dos dons do Espírito, mas a maioria das pessoas sequer percebe isso. Entre nós, muitas vezes nos referimos a isso, traduzindo para os chineses, como “ensinamentos de incrédulos”, ou “ensinamentos dos sem-fé”, ou “ensinamentos da não-fé” (literalmente, “ensinamentos sem-fé”). E nos referimos à essas pessoas como “pessoas da incredulidade”, ou “pessoas sem fé”, ou “pessoas de não-fé” (ou “gente sem fé”). Não os chamamos assim no mesmo sentido que chamamos outros de “não-cristãos” ou “incrédulos”, embora alguns deles sejam realmente não-cristãos e incrédulos. Às vezes usamos termos como derrotismo, teologia deformada, e assim por diante. Mas, eu acho que incredulismo, sem-fé e não-fé são melhores como termos mais permanentes. Eles poderiam abranger todo o espectro da incredulidade “cristã”, abrangendo tanto as coisas que pertencem ao evangelho quanto os dons do Espírito, e também as coisas que estão sob o evangelho.
Toda descrença é do diabo. Aqueles que ensinam a incredulidade devem ser repreendidos por nós com dureza, para que sejam sólidos na fé, pois se eles negarem as promessas nas Escrituras sobre isso ou aquilo, alegando que significam algo diferente, então, como poderão reter as promessas da Escritura quanto a sua salvação? Qualquer princípio de interpretação que eles usarem para descartar um conjunto de promessas da Escritura também deve ser aplicado às suas promessas da salvação, e o resultado é que eles diretamente se ejetam do reino dos céus rumo ao inferno, onde existe choro e ranger de dentes. Eles inventam suas próprias teorias, estruturas e pressupostos, e impõe elas à Palavra de Deus, visando substituir os mandamentos de Deus pelas tradições dos homens. Como apóstolo advertiu, se alguém acrescentar algo às palavras deste livro, Deus lhe acrescentaria as pragas que viriam, e se alguém tirar as palavras deste livro, Deus removeria o seu nome do livro da vida.
Mesmo assim, eles são destemidos, não possuem temor à Deus e agem como se não estivessem fazendo nada de errado. Quando os expomos por meio de uma representação exata da sua doutrina e revelamos o resultado devastador da sua loucura, eles reclamam que atacamos um espantalho. A verdade é que nós entendemos a doutrina deles melhor do que eles mesmos, e também percebemos todos os ângulos e resultados dels. A queixa de que os deturpamos, quando não os deturpamos, revela que eles foram expostos e que não possuem defesa contra nós. A estratégia de alegar espantalhos é uma faca de dois gumes. É bem verdade que, se você atacar alguém usando um espantalho, estará se expondo como injusto e desinformado. No entanto, se você se defender com um espantalho, estará se expondo como alguém fraco e estúpido, como se o seu oponente estivesse exatamente correto ao seu respeito. Eles não sofreram um ataque de espantalho, mas eles estão usando uma defesa de espantalho. Deixem que eles façam essa reclamação no Dia do Julgamento! Deixem que eles usem a desculpa do espantalho diante do trono de Deus!
Existem personalidades proeminentes do lado deles. Celebridades cristãs. E eles se beneficiam das pessoas cujos ensinamentos são de incredulidade e derrota. Eles confortam as pessoas, dizendo “paz”, quando não há paz, é dizendo “isso é uma dádiva de Deus”, quando o próprio Deus chama aquilo de maldição. Então, eles apresentam um falso dilema para as promessas de Deus, do Pai que “sabe que você precisa de todas essas coisas”, e dizem que essas promessas visam muito pouco e prometem pouco, e que ao invés disso as pessoas devem se concentrar nas promessas “mais altas”. Essa é uma desculpa piedosa para uma rejeição do sangue de Jesus Cristo. Se você castigar as promessas explícitas do evangelho como sendo muito baixas, demasiado profanas, ou demasiado mundanas, então, você não é mais um pregador cristão. Você está pregando algum outro evangelho, alguma outra religião. Mas, atenção! Você ainda pode forçar isso o quanto quiser, mas só até ser revelado como um réprobo. Deus é o Deus do céu, e não da terra? Ele é o Deus dos montes, e não do vale? Este tipo de teologia mal sucedida é algo totalmente inaceitável. O simples senso bíblico de muitas pessoas está em curto-circuito por causa de grandes nomes, mas isso é idolatria. Deus não faz acepção de pessoas. Deixe de ser criança! Se quiser ser um líder para o povo de Deus, você terá que crescer, ser inteligente e parar de jogar jogos religiosos de desculpas com a palavra de Deus.
Se estamos satisfeitos em ter um professor como este, um professor sem-fé, então estamos satisfeitos com muito pouco, quando poderíamos ter muito mais. A igreja de Jesus Cristo não está no lugar onde deveria estar nesse momento, mas ela ainda não está totalmente empobrecida. Não precisamos de professores que ensinem o evangelho com incredulidade (se é que isso é evangelho), quando temos professores que ensinam o evangelho com fé. Dito isso, agora somos conduzidos ao fato de que é mais importante pregar a verdade do evangelho do que refutar e atacar aqueles que a rejeitam. Jesus disse que se um demônio fosse expulso de um homem, e que se ele voltasse e encontrasse o lugar vazio, retornaria com outros demônios além dele, de modo que a condição final deste homem seria pior que a primeira. Alguns professores dos sem-fé desejam demonstrar vigilância para com a verdade do evangelho, mas ouça eles — eles pregam uma política humana ao invés das promessas de Deus. Como a Escritura diz: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” (Sl. 21:7). Deixe eles assim, enquanto assumimos a nossa posição contra a incredulidade, e nos dedicamos com mais esforço na edificação do povo de Deus.
Finalmente, seja o que for da fé, do poder, do Espírito; seja o que for da esperança, da vitoria, da justiça; seja o que for do amor, da alegria, da paz; seja qual for o louvor, a sabedoria, o perdão; seja o que for de ação de graças, de cura, de abundância, e tudo o que for do evangelho de Jesus Cristo, que isso ocupe o seu pensamento. Pois se você acreditar e ensinar essas coisas, você fará bem. Que a fé e o poder do Senhor Jesus Cristo estejam com seu espírito.
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Extraído de:
http://www.vincentcheung.com/2018/01/19/on-unbeliefism/
Traduzido por: Dione Cândido Jr.