A IGREJA AINDA É A IGREJA
por A. W. Tozer
Sim, eu afirmo que Deus tem como fazer conosco, hoje, tudo o que ele fez nos dias dos doze apóstolos. Que poder temos, que potencial possuímos, porque ele está aqui! Nossos direitos estão de pé. O nosso legado não foi revogado! E espiritualmente não há benção ou privilégio que já tenha sido dado por Deus que esteja retido de nós hoje, considerando, é claro, que sabemos o que a Bíblia realmente diz. Por exemplo, sabemos que não podemos ter os novos céus e a nova terra agora mesmo — embora possamos ter a essência deles em nosso ser agora. Também sabemos que neste preciso momento não podemos ter o novo corpo que Deus nos vai dar na volta de Cristo. Mas todas as coisas que são para nós no dia de hoje, essas podemos ter, e é fácil descobrir o que são.
Por que, então, os crentes não estão tendo tudo o que Deus deseja que tenham? Por que a frequência às nossas igrejas se tem tornado uma atividade social? Por que a igreja e o cristianismo têm se tornado meramente formais e rituais? É porque não temos sido bem instruídos. Não temos tido ensinamentos corretos. Disseram-nos que somos diferentes agora, e que isso se dá desde que terminou o tempo dos apóstolos. Somos advertidos: “Esta é uma era diferente da igreja. O diabo está ativo e nós não podemos ter e conhecer o que a igreja primitiva tinha e conhecia”.
Reajo com vigor a tal ensino. Quem quer que ouse dizer coisas assim acha-se na mesma posição daquele que diz: “Não deixo que os seus filhos abram a sua dispensa”, ou “me recuso a deixar que os seus filhos se assentem à mesa para comer”. Todo tipo de ensino ou exposição, por assim dizer, que lhe restrinja os privilégios e as promessas do Novo Testamento está errado, e a pessoa que tenta impedir você de usufruir o que é seu é um falso mestre!
Quem foi que deu a quem quer que seja o direito de entrar na sua sala de jantar, ficando junto à mesa na hora de uma refeição, e proibir que os seus filhos (não os dele) comam os alimentos? Quem tem o direito, em nome do mal ensino, de impedir que os filhos de outrem se assentem à mesa? Você é que os tem como filhos, e é você que é responsável por eles. Você tem uma aliança não escrita com eles, e aquela mesa está posta para eles. Você pode reservar o direito de lhes dizer como eles devem se comportar, mas você não tem o direito de lhes pôr para fora.
Pergunto, então, que direito tem alguém de me dizer, em nome do ensino bíblico, que eu pertenço a uma igreja diferente daquela do primeiro século, diferente da igreja do tempo dos apóstolos de Jesus? Quem está autorizado a me dizer que o fogo diminuiu em glória e que a poderosa autoridade do Cristo de Deus agora é um poder diminuto? Quando leio o Novo Testamento, quem recebeu a autoridade para poder dizer: “Mas isto não é para você. Aquilo não lhe diz respeito. Tal promessa não é para você”? A quem foi dada autoridade para assim se postar à porta do reino de Deus? A ninguém!
Qualquer ensino ou exposição bíblica que me retire os privilégios e as promessas do Novo Testamento elabora em erro. A pessoa que tenta me privar dessas coisas é um falso mestre.
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Extraído de:
TOZER, A. W. A tragédia da igreja: ausência de dons. Rio de Janeiro: Danprewan, 1999, pp.49-51.
Por que, então, os crentes não estão tendo tudo o que Deus deseja que tenham? Por que a frequência às nossas igrejas se tem tornado uma atividade social? Por que a igreja e o cristianismo têm se tornado meramente formais e rituais? É porque não temos sido bem instruídos. Não temos tido ensinamentos corretos. Disseram-nos que somos diferentes agora, e que isso se dá desde que terminou o tempo dos apóstolos. Somos advertidos: “Esta é uma era diferente da igreja. O diabo está ativo e nós não podemos ter e conhecer o que a igreja primitiva tinha e conhecia”.
Reajo com vigor a tal ensino. Quem quer que ouse dizer coisas assim acha-se na mesma posição daquele que diz: “Não deixo que os seus filhos abram a sua dispensa”, ou “me recuso a deixar que os seus filhos se assentem à mesa para comer”. Todo tipo de ensino ou exposição, por assim dizer, que lhe restrinja os privilégios e as promessas do Novo Testamento está errado, e a pessoa que tenta impedir você de usufruir o que é seu é um falso mestre!
Quem foi que deu a quem quer que seja o direito de entrar na sua sala de jantar, ficando junto à mesa na hora de uma refeição, e proibir que os seus filhos (não os dele) comam os alimentos? Quem tem o direito, em nome do mal ensino, de impedir que os filhos de outrem se assentem à mesa? Você é que os tem como filhos, e é você que é responsável por eles. Você tem uma aliança não escrita com eles, e aquela mesa está posta para eles. Você pode reservar o direito de lhes dizer como eles devem se comportar, mas você não tem o direito de lhes pôr para fora.
Pergunto, então, que direito tem alguém de me dizer, em nome do ensino bíblico, que eu pertenço a uma igreja diferente daquela do primeiro século, diferente da igreja do tempo dos apóstolos de Jesus? Quem está autorizado a me dizer que o fogo diminuiu em glória e que a poderosa autoridade do Cristo de Deus agora é um poder diminuto? Quando leio o Novo Testamento, quem recebeu a autoridade para poder dizer: “Mas isto não é para você. Aquilo não lhe diz respeito. Tal promessa não é para você”? A quem foi dada autoridade para assim se postar à porta do reino de Deus? A ninguém!
Qualquer ensino ou exposição bíblica que me retire os privilégios e as promessas do Novo Testamento elabora em erro. A pessoa que tenta me privar dessas coisas é um falso mestre.
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Extraído de:
TOZER, A. W. A tragédia da igreja: ausência de dons. Rio de Janeiro: Danprewan, 1999, pp.49-51.
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