por Vincent Cheung
“Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. 40 Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia” – Atos 8:39-40.
Deus não realiza um milagre somente quando há uma terrível necessidade, e muitas vezes ele não o faz somente para dar prova de si mesmo. Sempre é tolice tentar chegar a uma razão por trás de um milagre ou indicar um motivo que possa cobrir todos elas, tal como dizer que ele faz isso para autenticar uma nova revelação. Se a Bíblia nos diz que há uma razão, então aceite isso. Se a Bíblia não nos diz, e é impossível inferir alguma coisa, então aceite isso. Deus pode muitas vezes ter mais de um motivo para a realização de um milagre.
Deus poderia realizar um milagre porque desejou autenticar uma nova revelação ou porque manteve a sua palavra sobre uma revelação antiga. Ou, ele poderia ter compaixão e decidido prestar ajuda prática à alguém. Ninguém pode culpá-lo quando ele faz isso em grande estilo. Talvez ele venha fazer algo, não diretamente, mas através de um dom do Espírito, e não por um líder, apóstolo ou igreja, mas por meio de um crente menor e menos treinado, só para esfregar na cara dos teólogos que dizem às pessoas o que eles não querem. Se Deus quer fazer alguma coisa, ele vai fazer, e você não pode pará-lo, mesmo quando ele faz algo através de alguém que o seu preconceito religioso desaprove. Deixe seu preconceito queimar no inferno, de modo que você não tenha que ir para lá.
Este milagre parece incomum, mas não é inédito. Enoque andou com Deus, e não experimentou a morte, porque Deus o levou embora (Gênesis 5:24; Hebreus 11:5). Elias, provavelmente, experimentou tantas vezes este milagre que acabou ficando conhecido por ele, visto que as pessoas achavam que isso ocorria à ele. Quando ele disse que iria esperar o rei, Obadias já ficou preocupado e respondeu: “Poderá ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do SENHOR te leve não sei para onde” (1 Reis 18:12). Então, como Enoque, Elias foi levado para o céu e não experimentou a morte (2 Reis 2:11-12). A companhia de profetas não sabia se ele tinha sido levado para o céu, e assim eles disseram: “Pode ser que o Espírito do SENHOR o tenha levado e lançado nalgum dos montes ou nalgum dos vales” (v. 16).
É possível que João 6:21 descreva um milagre similar associado à Jesus: “Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino”. Isso pode significar que o barco chegou sem mais incidentes, mas se caso se refira a algum milagre, então isso significa que quando Jesus entrou em cena o barco e todos os seus passageiros foram miraculosamente transportados para a costa. Isso seria consistente com o fato de que algumas pessoas viam em Jesus o retorno de Elias, embora tenha havido uma série de outras coisas a respeito de Jesus que pudesse relembrar sobre os profetas.
Alguns dos maiores ou mais importantes feitos de Deus não foram realizados por meio dos apóstolos, ou até mesmo em associação com os apóstolos. Um dos capítulos mais gloriosos e importantes da Igreja primitiva centraliza-se em Estêvão, em como ele confrontou os não-cristãos com um brilhante relato sobre o tratamento de Deus com o seu povo, e como o céu se abriu para ele pudesse ver Jesus Cristo à mão direita de Deus. Aqui Filipe foi transportado pelo Espírito de Deus. Ele desapareceu diante de testemunhas e apareceu em outro lugar.
Embora Filipe sempre seja retratado sob uma luz positiva, alguns teólogos tem tentado miná-la quanto ao seu ministério em Samaria. Não porque a Bíblia afirme que houve alguma coisa defeituosa na obra de Filipe, mas porque Lucas, como ele faz em outros lugares, apresenta a conversão a Cristo e a recepção do Espírito como bênçãos distintas. “Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo” (Atos 8:14-17). Esta é uma tremenda ameaça para os teólogos da incredulidade, e eles se recusam a permitir isso. Não importa o que a Bíblia esteja dizendo, eles estão decididos a fazer seus próprios caminhos.
Assim, eles afirmam que o ministério de Filipe era tão deficiente que os samaritanos não eram de fato convertidos até que os apóstolos chegaram. O que? Será que os apóstolos converter as pessoas colocando as mãos sobre elas? “Haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus”, mas Lucas insiste em que “Samaria recebera a palavra de Deus” e isso tinha satisfeito a demanda de Pedro em Atos 2: “Arrependei-vos e sede batizados, cada um de vocês, em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados. E depois disso”, acrescentou Pedro: “recebereis o dom do Espírito Santo” (v. 38). Os samaritanos tinham passando pelo mesmo processo que Pedro descreveu. Nada mais é do que um preconceito demoníaco supor que eles não haviam sido convertidos sob a pregação de Filipe.
Mas os teólogos ainda se recusam a aceitar a palavra de Deus, e eles insistem que a conversão à Cristo e a plenitude do Espírito devam ser idênticas e simultâneas. Mantendo essa constante contra todas as evidências contraditórias à sua hipótese, a experiência das duas fases dos samaritanos só ocorreu porque Deus quis lhes mostrar que estavam formalmente aceitos na sua igreja, enviando os apóstolos e atrasando o enchimento do Espírito. Eles estão cegos para outra possibilidade. Talvez Deus enviou os apóstolos e atrasou o Espírito para deixar um ponto evidente às gerações futuras e à esses teólogos de que estas são, de fato, duas bênçãos distintas.
O texto em si sugere que impor as mãos sobre as pessoas para a recepção do Espírito Santo é uma habilidade ou ministério a parte, de modo que Simão tentou comprá-lo (Atos 8:19). “Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (1 Coríntios 12:17-18). Então Filipe pregou ao povo, e, em seguida, Pedro e João impuseram as mãos para que recebessem o Espírito Santo.
Os teólogos insistem que isso era um privilégio dos apóstolos, e que a recepção do Espírito foi separada da conversão a Cristo apenas por uma exceção. Ou seja, todas as passagens bíblicas que refutam a sua teoria são exceções. Talvez os não-cristãos possam aprender alguma coisa com esses estudiosos, porque por meio deste método se pode ser capaz de provar o ateísmo na Bíblia. Em todo caso, o próximo capítulo diz que Ananias, um crente comum, pôs as mãos sobre Paulo para que ele pudesse ser cheio com o Espírito Santo três dias após a sua conversão. Assim como Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos para lhes conferir o Espírito Santo e para iniciarem sua vida cristã, Ananias impôs as mãos sobre Paulo para lhe conferir o Espírito Santo e para iniciar seu surpreendente ministério como apóstolo.
Deus deixou seus testemunhos por toda a Escritura como gestos obscenos contra a sabedoria destes teólogos da incredulidade. Ele diz: “Tome isso!” Uma ou outra vez contra sua incredulidade, preconceito e agenda pessoal. Devemos lembrar que Deus pode transportar pessoas direto para o inferno tão facilmente como ele pode transportá-las direto para o céu. E, de fato, o inferno será um grande dedo médio contra a incredulidade. Quanto a nós, não consideramos Deus como obsceno, pois todas as suas bênçãos são gestos de sabedoria, poder e amor. Aqueles que perecem consideram o aroma de Cristo como “cheiro de morte” (2 Coríntios 2:16), mas para nós a sua ira em destruí-los é instrutiva e gloriosa (Romanos 9:22-24).
Os seus pregadores e teólogos corajosamente proclamam o sacerdócio de todos os crentes. Mas eles são mentirosos – eles não acreditam. Eles vão afirmar sua doutrina contra aqueles que se consideram demasiadamente restritivos ou autoritários, mas, logo após, eles vão se voltar para minar a sua liberdade em Jesus Cristo. Eles vão limitar a aplicação da doutrina para pressioná-la para baixo e cercar você por dentro, não de acordo com os princípios bíblicos, mas de acordo com as suas próprias tradições, codificadas como ortodoxia por seus credos.
Mas a Bíblia ensina o sacerdócio de todos os crentes, de modo que se você é um seguidor de Jesus Cristo, então você é um sacerdote sob ele. Você tem acesso direto e completo a Deus, e possui autoridade e capacidade para dispensar a graça de Deus a qualquer pessoa e em qualquer lugar. Mais do que isso, Lucas ensina sobre a profecia de todos os crentes. Moisés tinha dito: “Eu desejo que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles!” (Números 11:29). Seu sonho foi finalmente realizado no dia de Pentecostes, quando Jesus Cristo recebeu a promessa de seu Pai e derramou o Espírito sobre todo o seu povo.
Pensar que poderes milagrosos do Espírito pertencem unicamente a ou só foram associados aos apóstolos, e que morreram com eles, representa um distanciamento fundamental do coração de Deus e uma compreensão profundamente deficiente da Escritura, desde Números até os Evangelhos e os Atos. No entanto, esta é a posição das multidões de pregadores e teólogos que pretendem ser seus guias confiáveis no caminho de Cristo. Eles são fraudes. Não acredite neles. Eles rejeitaram o privilégio e desejam que você rejeite-o também. Mas a Bíblia ensina que todo o povo de Deus pode ser profeta. Eles podem ser veículos não só da sua graça salvadora, mas também da força do seu poder.
O Espírito de Deus pode fazer grandes coisas através de você, independentemente de seu título e independentemente de qual século que você vive. A questão nunca foi se os apóstolos estão mortos, mas se Deus está morto. Se Deus está vivo, então tudo é possível ao que crê. Podemos avançar com Jesus Cristo tão longe quanto a nossa fé puder nos levar, e as doutrinas e instituições dos homens não podem nos deter. Claro, devemos ter aspirações realistas, mas temos de ser realistas não de acordo com a doutrina da incredulidade, e sim de acordo com a medida da fé.
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Extraído de:
http://www.vincentcheung.com/2012/06/07/transported-by-the-spirit/
Traduzido por: Dione Cândido Jr.
Deus não realiza um milagre somente quando há uma terrível necessidade, e muitas vezes ele não o faz somente para dar prova de si mesmo. Sempre é tolice tentar chegar a uma razão por trás de um milagre ou indicar um motivo que possa cobrir todos elas, tal como dizer que ele faz isso para autenticar uma nova revelação. Se a Bíblia nos diz que há uma razão, então aceite isso. Se a Bíblia não nos diz, e é impossível inferir alguma coisa, então aceite isso. Deus pode muitas vezes ter mais de um motivo para a realização de um milagre.
Deus poderia realizar um milagre porque desejou autenticar uma nova revelação ou porque manteve a sua palavra sobre uma revelação antiga. Ou, ele poderia ter compaixão e decidido prestar ajuda prática à alguém. Ninguém pode culpá-lo quando ele faz isso em grande estilo. Talvez ele venha fazer algo, não diretamente, mas através de um dom do Espírito, e não por um líder, apóstolo ou igreja, mas por meio de um crente menor e menos treinado, só para esfregar na cara dos teólogos que dizem às pessoas o que eles não querem. Se Deus quer fazer alguma coisa, ele vai fazer, e você não pode pará-lo, mesmo quando ele faz algo através de alguém que o seu preconceito religioso desaprove. Deixe seu preconceito queimar no inferno, de modo que você não tenha que ir para lá.
Este milagre parece incomum, mas não é inédito. Enoque andou com Deus, e não experimentou a morte, porque Deus o levou embora (Gênesis 5:24; Hebreus 11:5). Elias, provavelmente, experimentou tantas vezes este milagre que acabou ficando conhecido por ele, visto que as pessoas achavam que isso ocorria à ele. Quando ele disse que iria esperar o rei, Obadias já ficou preocupado e respondeu: “Poderá ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do SENHOR te leve não sei para onde” (1 Reis 18:12). Então, como Enoque, Elias foi levado para o céu e não experimentou a morte (2 Reis 2:11-12). A companhia de profetas não sabia se ele tinha sido levado para o céu, e assim eles disseram: “Pode ser que o Espírito do SENHOR o tenha levado e lançado nalgum dos montes ou nalgum dos vales” (v. 16).
É possível que João 6:21 descreva um milagre similar associado à Jesus: “Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino”. Isso pode significar que o barco chegou sem mais incidentes, mas se caso se refira a algum milagre, então isso significa que quando Jesus entrou em cena o barco e todos os seus passageiros foram miraculosamente transportados para a costa. Isso seria consistente com o fato de que algumas pessoas viam em Jesus o retorno de Elias, embora tenha havido uma série de outras coisas a respeito de Jesus que pudesse relembrar sobre os profetas.
Alguns dos maiores ou mais importantes feitos de Deus não foram realizados por meio dos apóstolos, ou até mesmo em associação com os apóstolos. Um dos capítulos mais gloriosos e importantes da Igreja primitiva centraliza-se em Estêvão, em como ele confrontou os não-cristãos com um brilhante relato sobre o tratamento de Deus com o seu povo, e como o céu se abriu para ele pudesse ver Jesus Cristo à mão direita de Deus. Aqui Filipe foi transportado pelo Espírito de Deus. Ele desapareceu diante de testemunhas e apareceu em outro lugar.
Embora Filipe sempre seja retratado sob uma luz positiva, alguns teólogos tem tentado miná-la quanto ao seu ministério em Samaria. Não porque a Bíblia afirme que houve alguma coisa defeituosa na obra de Filipe, mas porque Lucas, como ele faz em outros lugares, apresenta a conversão a Cristo e a recepção do Espírito como bênçãos distintas. “Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo” (Atos 8:14-17). Esta é uma tremenda ameaça para os teólogos da incredulidade, e eles se recusam a permitir isso. Não importa o que a Bíblia esteja dizendo, eles estão decididos a fazer seus próprios caminhos.
Assim, eles afirmam que o ministério de Filipe era tão deficiente que os samaritanos não eram de fato convertidos até que os apóstolos chegaram. O que? Será que os apóstolos converter as pessoas colocando as mãos sobre elas? “Haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus”, mas Lucas insiste em que “Samaria recebera a palavra de Deus” e isso tinha satisfeito a demanda de Pedro em Atos 2: “Arrependei-vos e sede batizados, cada um de vocês, em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados. E depois disso”, acrescentou Pedro: “recebereis o dom do Espírito Santo” (v. 38). Os samaritanos tinham passando pelo mesmo processo que Pedro descreveu. Nada mais é do que um preconceito demoníaco supor que eles não haviam sido convertidos sob a pregação de Filipe.
Mas os teólogos ainda se recusam a aceitar a palavra de Deus, e eles insistem que a conversão à Cristo e a plenitude do Espírito devam ser idênticas e simultâneas. Mantendo essa constante contra todas as evidências contraditórias à sua hipótese, a experiência das duas fases dos samaritanos só ocorreu porque Deus quis lhes mostrar que estavam formalmente aceitos na sua igreja, enviando os apóstolos e atrasando o enchimento do Espírito. Eles estão cegos para outra possibilidade. Talvez Deus enviou os apóstolos e atrasou o Espírito para deixar um ponto evidente às gerações futuras e à esses teólogos de que estas são, de fato, duas bênçãos distintas.
O texto em si sugere que impor as mãos sobre as pessoas para a recepção do Espírito Santo é uma habilidade ou ministério a parte, de modo que Simão tentou comprá-lo (Atos 8:19). “Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (1 Coríntios 12:17-18). Então Filipe pregou ao povo, e, em seguida, Pedro e João impuseram as mãos para que recebessem o Espírito Santo.
Os teólogos insistem que isso era um privilégio dos apóstolos, e que a recepção do Espírito foi separada da conversão a Cristo apenas por uma exceção. Ou seja, todas as passagens bíblicas que refutam a sua teoria são exceções. Talvez os não-cristãos possam aprender alguma coisa com esses estudiosos, porque por meio deste método se pode ser capaz de provar o ateísmo na Bíblia. Em todo caso, o próximo capítulo diz que Ananias, um crente comum, pôs as mãos sobre Paulo para que ele pudesse ser cheio com o Espírito Santo três dias após a sua conversão. Assim como Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos para lhes conferir o Espírito Santo e para iniciarem sua vida cristã, Ananias impôs as mãos sobre Paulo para lhe conferir o Espírito Santo e para iniciar seu surpreendente ministério como apóstolo.
Deus deixou seus testemunhos por toda a Escritura como gestos obscenos contra a sabedoria destes teólogos da incredulidade. Ele diz: “Tome isso!” Uma ou outra vez contra sua incredulidade, preconceito e agenda pessoal. Devemos lembrar que Deus pode transportar pessoas direto para o inferno tão facilmente como ele pode transportá-las direto para o céu. E, de fato, o inferno será um grande dedo médio contra a incredulidade. Quanto a nós, não consideramos Deus como obsceno, pois todas as suas bênçãos são gestos de sabedoria, poder e amor. Aqueles que perecem consideram o aroma de Cristo como “cheiro de morte” (2 Coríntios 2:16), mas para nós a sua ira em destruí-los é instrutiva e gloriosa (Romanos 9:22-24).
Os seus pregadores e teólogos corajosamente proclamam o sacerdócio de todos os crentes. Mas eles são mentirosos – eles não acreditam. Eles vão afirmar sua doutrina contra aqueles que se consideram demasiadamente restritivos ou autoritários, mas, logo após, eles vão se voltar para minar a sua liberdade em Jesus Cristo. Eles vão limitar a aplicação da doutrina para pressioná-la para baixo e cercar você por dentro, não de acordo com os princípios bíblicos, mas de acordo com as suas próprias tradições, codificadas como ortodoxia por seus credos.
Mas a Bíblia ensina o sacerdócio de todos os crentes, de modo que se você é um seguidor de Jesus Cristo, então você é um sacerdote sob ele. Você tem acesso direto e completo a Deus, e possui autoridade e capacidade para dispensar a graça de Deus a qualquer pessoa e em qualquer lugar. Mais do que isso, Lucas ensina sobre a profecia de todos os crentes. Moisés tinha dito: “Eu desejo que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles!” (Números 11:29). Seu sonho foi finalmente realizado no dia de Pentecostes, quando Jesus Cristo recebeu a promessa de seu Pai e derramou o Espírito sobre todo o seu povo.
Pensar que poderes milagrosos do Espírito pertencem unicamente a ou só foram associados aos apóstolos, e que morreram com eles, representa um distanciamento fundamental do coração de Deus e uma compreensão profundamente deficiente da Escritura, desde Números até os Evangelhos e os Atos. No entanto, esta é a posição das multidões de pregadores e teólogos que pretendem ser seus guias confiáveis no caminho de Cristo. Eles são fraudes. Não acredite neles. Eles rejeitaram o privilégio e desejam que você rejeite-o também. Mas a Bíblia ensina que todo o povo de Deus pode ser profeta. Eles podem ser veículos não só da sua graça salvadora, mas também da força do seu poder.
O Espírito de Deus pode fazer grandes coisas através de você, independentemente de seu título e independentemente de qual século que você vive. A questão nunca foi se os apóstolos estão mortos, mas se Deus está morto. Se Deus está vivo, então tudo é possível ao que crê. Podemos avançar com Jesus Cristo tão longe quanto a nossa fé puder nos levar, e as doutrinas e instituições dos homens não podem nos deter. Claro, devemos ter aspirações realistas, mas temos de ser realistas não de acordo com a doutrina da incredulidade, e sim de acordo com a medida da fé.
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Extraído de:
http://www.vincentcheung.com/2012/06/07/transported-by-the-spirit/
Traduzido por: Dione Cândido Jr.
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